Está
nas livrarias o livro Turismo: Planejamento
estratégico e capacidade de gestão (Editora Manole), organizado pelo Prof.
Mário Beni. São quarenta autores, com diferentes enfoques no que se refere à gestão,
passando por planejamento, sustentabilidade e políticas públicas. Tenho a honra
de participar desse seleto grupo, assinando capítulo intitulado “Turismo e
Cultura: aproximações e conflitos” (p. 235-255).
Nas palavras iniciais do artigo, coloco: “Aproximar o
Turismo e a Cultura significa colocar em diálogo dois termos complexos. Por Turismo
se pode entender desde as definições clássicas, exigindo a presença do
deslocamento e do pernoite em locais diferentes daquele de moradia, até o
estranhamento atual do morador de grandes centros urbanos, que desconhece sua
própria cidade e, quando a percorre, acaba por se submeter às mesmas sensações
por que passa o estrangeiro, quando fora de seu domicílio. A Cultura também
apresenta complexidades, não só nos estudos e teorizações acadêmicos, mas
também nas suas práticas, ambos impregnados por uma herança colonial muitas
vezes ainda presente, levando ao consumo e valorização de bens simbólicos do
dominador, em detrimento daqueles produzidos na própria comunidade. (...)."
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